Minha amiga Rafaela nasceu em São Luís do Maranhão, a ilha do amor, filha do amor de dona Neusa e seu Regis, e hoje é ela mesma mãe da Bárbara, minha amiga Rafaela. Do solstício de verão à festa (contra)colonial, Rafa já escreveu uma obra prima de texto no blog dela sobre a história de São João (https://medium.com/@rafaelamarques/uma-história-de-são-joão-bc94df131466). 
Acima, Rafa e eu e Rafa curtindo a praia do Calhau, numa segunda feira de 2023. Foi nesse dia que escrevi o poema Mergulhe, minha amiga, presente no meu livro TUDO NA MINHA CABEÇA CONVERSA. Abaixo, Danilo e Bárbara, Danilo, Bárbara e Rafaela, minha família maranhense! <3
"No Maranhão, celebramos São João de geração em geração", conta Rafa no texto. Na vida, celebro a partilha da celebração da vida que segue adiante em mais uma geração! Muito obrigado, minha amiga! Até logo mais sempre, que já será solstício outra vez! 
O boi ao vivo é mesmo muito! A beleza é mesmo intransponível: está ali e é preciso estar também para encará-la, apreciá-la, desfrutá-la, lambuzar-se, transpirar, transcender.
A brincadeira é majoritariamente de noite e eu nem tentei captar o impossível. Chegando próximo do solstício outra vez, compartilho nossos registros e aprecio a possibilidade de estar assim, com amizades amadas, debaixo do céu e do sol, atrás do boi, de frente pro mar. 
Abaixo, então, as fotos desses dias alegres! De dia é gente, de noite é boi! Obrigado, gente querida, pelos dias de sol e as noites de festa! Poder viver a cultura popular do nosso país forma quem somos e podemos ser, agradeço!
Eu amo, essa foto, um dos meus retratos favoritos! 
Nesse dia, escrevi o poema BELA E MACHUCA:
BELA E MACHUCA 
Na beira do mar de São Luís, 
Quando descriminalizou, 
O país todo feliz, 
Liberdade tardia raiou? 
Liberar o apertado, 
Lutar pelo fim da proibição,
Abrir todo cadeado,
Até que não haja mais prisão! 
O crime foi inventado
Por quem lucra enquanto ilegal!
Plantar, vestir, dá trabalho o baseado! 
Tem que ter imposto a riqueza nacional!
Tabaco, cana, café, açúcar,
Canabis e cânhamo, algodão, 
A gente usa porque a vida é bela mas machuca,
A planta aquece o corpo, a mente e o coração!

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